HISTÓRIA DA ILHA

      Segundo historiadores há a possibilidade da ilha ter sido utilizada para a realização de cerimonias sagradas de tribos indígenas que habitavam a região antes da colonização europeia.

      Há registros de que a ilha era usada pelos Farrapos como entre posto da travessia Guaíba-Porto Alegre, durante a Revolução Farroupilha (1835-1845).


       A ocupação permanente da Ilha das Pedras Brancas iniciou em 17 de julho de 1857, quando o Exército construiu na Ilha a 4ª Casa da Pólvora de Porto Alegre. O depósito de pólvora funcionou até meados de 1930, quando os militares abandonaram as instalações.


      Na década de 50, a Ilha passa ser utilizada como laboratório para desenvolver vacina contra a peste suína que afetava o Estado e o País.


       Em 1956, a Ilha passa a abrigar uma penitenciária de segurança máxima.


     Durante o regime militar, além de abrigar presos perigosos, a partir de 1970, o presídio da Ilha cedeu espaço a presos políticos.


      Em 1973, a prisão chegou a ser desativada, mas reabre em 1980, porém denúncias de torturas e maus tratos aos presos, leva o governo a desativar o presídio e transferir os 25 detentos para a Penitenciária Estadual do Jacuí, em Charqueadas.

   
    Em abril de 1983, o presídio é desativado definitivamente e a administração da Ilha é transferida da Secretaria de Segurança para a Secretaria de Turismo do Rio Grande do Sul.

      A cidade de Guaíba obteve através de uma iniciativa da AMA - Associação Amigos do Meio Ambiente, da Associação Movimento Pró-Cultura de Guaíba e com o apoio da Prefeitura Municipal de Guaíba, a cedência da Ilha das Pedras Brancas para o Município em 2006, por cinco anos, que foi renovada por mais 20 anos em 2010.